"Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
sou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha da vida,
sou construção e desmoronamento,
servo e senhor,
e sou mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos a sério"
Lya Luft
Adorei esse, lindo!
ResponderExcluirJá conhecia esse poema da Lya Luft, é muito belo!
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