domingo, 5 de setembro de 2010

Tua laçada

Frejat





Às vezes eu sinto que vou numa estrada
Onde eu sou todo olhos e sentimento
Não trago soluços, pois tenho uma espada
Que corta miragens de um outro tempo

Não é a história que não foi contada
Nem é o estranho sonho do qual despertei
É mais uma espera, mais uma chegada
Ao porto seguro onde eu te encontrei

E é isso que eu sinto com tua laçada
Um abraço tão forte e eu te compreendo
Pois tudo que eu quero é ser tua estrada
Naqueles mergulhos em que tu vens correndo

Pois tudo que eu quero é ser tua estrada
Naqueles mergulhos em que tu vens correndo

Não é o futuro, mas é uma virada
Nosso próximo passo a ser decidido
É como o claro e o escuro da alvorada
E caberá a nós dois saber dividí-lo

É como o claro e o escuro da alvorada
E caberá a nós dois saber dividí-lo

4 comentários: