quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sem palavras

Exegese

Interpreto o teu corpo,
descerro a castanha do metacarpo
em flor, tempestade e sensação.

Ouço o martelar dos cascos
sobre o zinco da vontade.

Sinceramente, estou morto.

Poeta -

o que não tem palavras.

Eduardo Sterzi, In: Prosa.

3 comentários:

  1. Tenho muita dificuldade em interpretar poemas. Alguns, como esse, são muito misteriosos e complexos pra mim.

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  2. Mas é assim mesmo, Van. Hermetismo faz parte do poema, muitas vezes pode surgir algo que a gente nunca poderá compreender. Como diz o Candinho: “Há na arte, como nas coisas, uma margem de inexplicável. Certas imagens poéticas são a parte do inexplicável, a brusca invasão do mistério no campo do racional”.

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  3. Eu estou aprendendo a ler poesia, a interpretar da minha forma essa linguagem!!

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