![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnnw42t0tvTfc7JzLmb61bCnLz5ML37AbROMokhXah1-g7SPLqcB88OsPAPNhrCCEckBb9NiiIcF1FRfGiwPzQYoWKNFZAmSfEwXxMY1O_v3d2dpiy1l9RMZ7IQa1bgOxUu5nDyR-ztsWe/s320/moon__s_guardian__by_m0thyyku.jpg)
3 de abril de 1977, domingo
Não sei. Mas, neste momento, sei tudo o que não sei sem saber nomear. Olho, de olhos fechados, e sem memória; entrei numa comunicação deslumbrante e sem destino, revela-se-me uma tão profunda acuidade de lembrança, que em todo o lado estive
com toda a equidade.
Estive e estarei
sem viver o presente,
que é apenas miragem
e ilusão do tempo.
Minha emoção de cólera
se desfez em lágrimas
e ruga da boca.
Tua humildade me levanta,
e escolhe
entre tambores
e clamores de guerra,
nossas plantas também quotidianas.
Trecho de Um arco singular, Livro de horas II, de Maria Gabriela Llansol.
Eita, livro bom!!
ResponderExcluirEla vê a vida tão encantadoramente... a tradução dos sentimentos é muito natural e tocante! Eu estou amando!
ResponderExcluirConcordo com vocês, ela escreve de um modo encantador!
ResponderExcluir