![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW_ivpzU6RZBo99e80yS7mmVdJQzAd7A9Q5c5IE1aNZO4JTCrXLo9JAY_CTAZKyJJY4hSj44MwB0GqU2gFO83P4t_xyiztL_eZK-LOofmqiGjY0B7SzlG1UVNkkv-L9JZ8_cIESOb1LMg/s400/lago.jpg)
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
Fernado Pessoa
Nossa, que imagem gostosa! Vontade de deitar e esperar o vento soprar...mto bom!
ResponderExcluirNossa, concordo, Dani!! Uma delicia esse poema!!
ResponderExcluirEsse eu não conhecia!! Fernando Pessoa é certeza de prazer na leitura!
ResponderExcluirFernando Pessoa é de um lirismo sem igual
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