8 de março - 1941
Gostamos de nos imaginar bons e generosos. Mas se nos debruçássemos sobre o poço de nossos sentimentos e desejos mais secretos, esse túnel vertical onde se escondem nossas maldades, mesquinhezas, egoísmos e misérias - estou certa de que não reconheceríamos a nossa própria face refletida na água do fundo.
De vez em quando faço a experiência e sinto vertigens. Estou agora debruçada nas bordas do meu poço, fazendo uma sondagem no tempo.
Trecho de Do diário de Sílvia, de Erico Verissimo.
Sou suspeita pra falar desse livro, mas acho ele intenso e rico nessa busca da espiritualidade e da verdade.
ResponderExcluirRealmente, muito intenso!
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