terça-feira, 22 de março de 2011

Deleite


"Eu exercito o silêncio; que os versos de minhas leituras e orações encham-me de deleite. E quando o prazer de compreendê-los silencia minha língua, então, como num sonho, entro num estado em que meus sentidos e pensamentos ficam concentrados. Quando, então, com o prolongamento desse silêncio, o tumulto das lembranças acalma-se em meu coração, ondas incessantes de satisfação são-me enviadas por pensamentos interiores, superando expectativas, elevando-se subitamente para deleitar meu coração."
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Frase de Santo Isaac, extraída do capítulo "Leitores Silenciosos". In: Uma História da Leitura, de Alberto Manguel.

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