"Respirou fundo. Morangos, mangas maduras, monóxido de carbono, pólen, jasmins nas varandas dos subúrbios. O vento jogou seus cabelos ruivos sobre a cara. Sacudiu a cabeça para afastá-los e saiu andando lenta em busca de uma rua sem carros, de uma rua com árvores, uma rua em silêncio onde pudesse caminhar devagar e sozinha até em casa. Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição, rancor ou melancolia. Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro, daquele sábado, daquele vento, daquele céu azul – daquela não-dor, afinal”
Estranhos Estrangeiros, Caio F. Abreu
Estranhos Estrangeiros, Caio F. Abreu
Gente, comecei a correr e descobri o prazer de respirar fundo e não pensar em nada!
ResponderExcluir"Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade, rejeição, rancor ou melancolia" É muito gostosa essa sensação de deixar a mente vazia, livre... E correr realmente proporciona isso, preciso deixar meu sedentarismo de lado logo!
ResponderExcluirÉ verdade, correr realmente é libertador às vezes! Dançar também, eu acho...
ResponderExcluirQuando a gente se exercita, parece que a mente pára pro corpo funcionar melhor... eu adoro! É uma terapia!
ResponderExcluirGente, esse trecho é simplesmente maravilhoso! Faz lembrar a importância de esvaziar a mente, pra deixar os bons pensamentos entrar...e eu concordo, correr é uma delícia!
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