Alguma coisa o despertou muito mais tarde, uma pancada suficientemente forte para fazê-lo se sentar na cama, achando que Ellie podia ter caído ou o berço de Gage desabado. Mas a lua saiu de trás de uma nuvem, inundou o quarto com uma luz branca, fria, e ele viu Victor Pascow de pé no vão da porta. A pancada fora de Pascow abrindo de repente a porta.
Estava ali, a cabeça destroçada atrás da têmpora esquerda. O sangue secara em seu rosto, formando listas avermelhadas como uma pintura indígena. A clavícula se projetava esbranquiçada. Sorria.
Louis olhou em volta. A mulher era um vago contorno sob o acolchoado amarelo e dormia profundamente. Olhou de novo pra Pascow, que estava morto mas, de certa forma, ainda não morrera. Louis, porém, não teve medo. E quase de imediato entendeu por que.
É um sonho, pensou, e só depois dessa conclusão reconfortante percebeu que, afinal, estava dominado pelo medo.
(...)
- Vim como amigo – continuou Pascow – Sua destruição e a destruição de tudo que o senhor ama está muito próxima, doutor.
Trecho do livro 'O Cemitério' de Stephen King
Eu gelei nessa parte, Kika! Dá muito, muito medo! Quando o Pascow tá morrendo e fala aquelas coisas, então? Hehe
ResponderExcluirJá passei da metade e estou cada vez mais intrigada!
Acho que a gente podia ver as melhores partes do filme no dia do encontro. O que vocês acham?
ResponderExcluirÉ verdade Van, Tudo começa com a morte dele.
ResponderExcluirE com certeza veremos as melhores partes do filme. \o