A água,
no ponto mais profundo, dava no ombro do doutor. Estendendo os braços, ele
mantinha Tereza à tona, ensinando-lhe a nadar. Os redemoinhos, as brincadeiras,
o riso solto, os beijos trocados dentro d’água; o doutor num mergulho a
sujeitá-la pela cintura, a mão no seio ou por dentro do maio, insolente,
estranho peixe escapando-lhe da sunga. Prelúdios de amor, o desejo se cendendo
no banho do rio Piauitinga. Na volta, em casa, no banheiro e na cama
completavam o alegre começo da manhã. Manhãs de Estância, ai, nunca mais.”
TEREZA BATISTA
CANSADA DE GUERRA
JORGE AMADO
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