quinta-feira, 28 de julho de 2011

Teremos coisas bonitas pra contar


Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor, eu tenho
E temo o que agora se desfaz

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus, nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá

(...)

É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende

Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo, então

Tudo passa, tudo passará
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas pra contar

E, até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos
O mundo começa agora
Apenas começamos


Trechos da música Metal Contra as Nuvens, Legião Urbana

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