quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Entre o planeta e o sem-fim




No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.


Cecília Meireles

4 comentários:

  1. Que saudade de você nesse blog, Lu!!!Esse poema é a sua cara!

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  2. Os poemas da Cecília são de uma simplicidade tão grande e ao mesmo tempo tão universal, sempre deixam sua marca.

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  3. Nossa, eu AMEI esse poema, quero pregá-lo em todos os cantos da cidade!(Mania de Gabi hehe)

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