Olá, minhas queridíssimas literatas!
Chegamos a mais uma sexta-feira e, conseqüentemente, a mais uma edição do nosso "Eu indico...". Anteriormente, nos deleitamos com
Vozes inesquecíveis da música brasileira , que vocês ainda podem conferir num clique. No entanto, nossa seleção de hoje passa bem longe das terras tupiniquins... estamos
Abandonando os confins brasileiros, por enquanto.
Confesso que minha paixão por outras línguas e culturas foram as grandes guias da temática que vamos abordar. O que, por ora, me fez enveredar por uma espécie de pesquisa a respeito do que os outros cidadãos deste mundo guardam em seus Ipod e similares. Comecei, primeiramente, buscando em meus próprios arquivos, vendo o que eu ouvia que não fosse dos nossos compositores. Encontrei algumas canções bem interessantes - que não querem dizer, necessariamente, desconhecidas - contudo, não era o bastante. Iniciei, então, minha grande busca pelas páginas do Google e, acreditem, a gente pode encontrar muita coisa boa por lá.
Resolvi encerrar minha navegação por essas páginas todas quando encontrei o último componente desta seleção, mas realmente dá vontade de continuar procurando muitas e outras músicas. De qualquer forma, me deparei com representantes de tantos países... Bélgica, Suíça, Suécia, Alemanha, Austrália... países que eu nunca havia me perguntando a respeito de sua produção musical. Então, minha tarefa esta semana é a de mostrar um pouco do que achei por aí e esperar que vocês façam por aí suas descobertas e depois compartilhem também.
Ah, antes de falarmos da nossa sétima posição, aqui vão algumas das minhas descobertas, que espero que vocês apreciem. Uma delas foi um cantor belga, chamado Stromae, que é bastante popular na França. E por quê? Confiram sua canção Alors on Dance aqui. Outra foi uma cantora sueca, Anna Bergendahl; confiram sua apresentação aqui. Agora, vamos a nossa sétima posição!
Participando do festival Eurovision, assim como Anna Bergendahl, nossa sétima colocada representa seu país, a Alemanha, com uma de suas composições. Com apenas dezoito anos, já destaca-se no cenário musical e tem bastante chances de ser um nome reconhecido por aí. Mas, convenhamos, será que dá pra conhecer tudo o que se escuta do outro lado do mundo? Não fossem uns cliques aleatórios, talvez eu ainda não pudesse saber de sua existência. Daí um título alternativo para a temática de hoje:
Será que existe música do outro lado? Apreciem então, a canção
Satellites, de Lena Meyer-Landrut.

Diretamente de Londres, nossa sexta posição é bastante comparada a outras de suas conterrâneas. Embora não seja bastante conhecida em nossas terras, acredito que ela seja uma boa pedida em nossas
playlists em qualquer dia da semana ou qualquer hora do dia. Suas canções são uma delícia de ouvir, pois têm um tom sempre bem divertido - tanto nas letras quanto na própria melodia. São contagiantes! Aliás, acredito que o vídeo possa dizer exatamente o que estou tentando lhes explicar. Com vocês, Kate Nash e sua canção
Pumpkin Soup.
Logo ao lado da terra da rainha, temos a Irlanda, que é de onde vem o nosso quinto lugar. Ao contrário das nossas posições anteriores, este é um grupo bastante conhecido, e, especialmente nos anos 1990', muitas de suas canções tocavam incessantemente nas rádios de todo o mundo.
Este grupo possui aspectos bastante curiosos, como o fato de agregarem em sua produção musical alguns aspectos da cultura celta, além de sua formação ser mantida em família - são três irmãs e um irmão. Ofereço a vocês uma de minhas canções preferidas, de um dos meus grupos musicais preferidos,
Summer Sunshine, do The Corrs.
Vamos atravessar o oceano e retornar à América. Em nossa quarta posição, temos uma intérprete que também é compositora, atriz e produtora. Já vendeu quase oitenta milhões de álbuns pelo mundo afora, e tem uma das melhores vozes que já ouvi. Por ser outra de minhas preferidas, foi bem difícil escolher somente uma música. Suas canções têm sempre um quê de reflexão - seja sobre o amor, sobre a vida, ou sobre você mesmo. Inevitável ouvi-la, sempre. Com vocês, Alanis Morrissette e a música
Head over feet.
Em nossa terceira posição, com a medalha de bronze, temos um grupo escocês dos anos 1990' que, à primeira vista, me pareceu uma dupla ao invés de uma banda. Isso, simplesmente, pelo nome. Mas depois que comecei a ouvi-los, esta idéia se esvaiu em segundos. Essa banda
indie é bem alternativa, mas tem um som bem gostoso. Vale a pena conferir. Então, aproveitem Belle & Sebastian com
Blues are still blue.
Já a nossa segunda posição vem dos Estados Unidos e não é nenhuma das divas da música pop, tampouco um grupo de rock 'n' roll. Ela interpreta canções de jazz, algumas até mesmo em língua francesa. Sua voz é uma delícia, perfeita para acompanhar os momentos em que uma taça de vinho e um excelente livro são as melhores companhias. E, claro, namorando também. Aliás, ela fará turnê nas terras tupiniquins este ano! E se apresentará em Brasília no dia doze de junho. Quem puder prestigiá-la, eu recomendo. Bom, sem mais delongas, Madeleine Peyroux e sua canção
Don't wait too long.
Por fim, para nossa primeira posição, lhes trouxe alguém da terra
dell'amore, a Itália. Este é um dos meus cantores favoritos de lá, inclusive, o primeiro com quem me simpatizei. Ele é intérprete, compositor e também escritor. Sendo italiano, portanto, não há muito o que dizer, já que sabemos o quanto esta língua é sedutora e envolvente. Então, me despeço de vocês ao som de Luciano Ligabue, com
Un colpo all'anima.
Então é isso, minhas queridas, espero que tenham gostado da seleção de hoje.
Até a próxima.